Num mundo em que os grandes cargos são maioritariamente desempenhados por homens, todas as noticias de mulheres que obtêm sucesso têm e devem ser divulgadas.
Pena saber que o seu trabalho foi desenvolvido na Universidade de Cambridge e não em Portugal, contudo acredito que se continuasse cá não iria publicar nada e provavelmente seria assistente de outro investigador.
A revista científica ‘Nature’ publica na próxima edição um artigo que "abre portas" à utilização de células diferenciadas na medicina regenerativa, que conta com a participação da investigadora Joana Marques, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
O trabalho em causa, desenvolvido na Universidade de Cambridge (Inglaterra), "revela novas informações sobre a acção de uma determinada modificação epigenética [hidroximetilação] no processo de pluripotência e diferenciação das células estaminais embrionárias". Esse conhecimento poderá ser útil para criar eficazmente células pluripotentes induzidas a partir de células comuns. Joana Marques investiga que estas células poderão "entrar na formação de qualquer órgão", tal como as células embrionárias, "mas apresentam a vantagem de não levantarem os problemas éticos e deontológicos que as células estaminais embrionárias implicam".
Parabens Dra. Joana Marques
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